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MATA URBANA

 

Fotografias manipuladas digitalmente e estampadas em papel fotográfico

Dimensões: 35 cm x 45 cm (aproximadamente)

Tiragem: 5 cópias cada

 

Elementos urbanos de todo tipo participa da decoração das nossas cidades. Elementos funcionais se tornam estéticos pelo simples fato de serem ostensivos, e são aceitados como “normais” pelo fato de serem ostensivos.

Tótens, esculturas dedicadas ao deus da energia, se erguem diante de nós em toda parte.

Nós sabemos que existem, mas de tão aceitos como parte das nossas vidas já não os percebemos mais. São nossas árvores, nossas florestas.

Florestas nativas do território urbano.

Como seria impossível a vida para o homem e a maior parte dos seres vivos neste planeta sem a vegetação, assim a metrópole funda sua vida na seiva de suas florestas: a energia elétrica.

A delicadeza do equilíbrio entre vida e morte da cidade contemporânea é demostrada em ocasião da falta da energia.

Todos os sistemas que contradistinguem uma metrópole são desligados, e não é mais possível a vida nela: a comunicação se interrompe (telefone, televisão, rádio, internet) assim como todo abastecimento (caixas das lojas e supermercados, compras online, etc), a segurança (chamadas de socorro, rádios, sistemas de dados, interligações entre delegacias, etc), a justiça, a administração pública, o sistema financeiro e a própria economia (bancos, contas correntes, retiradas e depósitos).

O fim da metrópole contemporânea.