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COLMÉIAS URBANAS
Fotografias manipuladas digitalmente e estampadas em papel fotográfico Dimensões: 35 cm x 45 cm (aproximadamente) Tiragem: 5 cópias cada
As COLMÉIAS URBANAS são visões surrealistas (como surrealista é a condição humana em uma metrópole) de cidadãos em relação ao seu espaço, sua arquitetura, seu “mundo físico”, tátil. Interpretação alegórica de uma colméia habitada por abelhas operárias, que vivem suas vida (na maioria das vezes) de forma mecânica e inconsciente Não fazem e nem se fazem perguntas, executam tarefas atribuídas a eles pelo “sistema cidade”, na maioria dos casos “antinaturais”: ações distantes da compreensão imediata de sua utilidade prática, somente entendidas com a compreensão da lógica do sistema como um todo). O homem moderno já suporta, sem reclamar, o fato de poder ficar três ou quatro horas por dia em um ônibus em pé, trabalhar por oito horas e, somadas às três ou quatro no ônibus, quase nem ver sua família: e fazer isto por ao menos cinco dias por semana, e tudo para ter uma ilusão de felicidade que se baseia em diversão televisiva de péssima qualidade, posse das poucas e caras novidades tecnológicas da vez, conquista de um lar (o famoso sonho da “casa própria”) que na maioria das vezes se reduz a uma caixa de cimento. Esperam que tudo seja melhor para seus filhos, fazendo-os estudarem para conseguir uma melhor posição na vida, enquanto a história se repete transformando-os em mais um figurante do “sistema cidade”. Trabalham nas melhores horas do dia e oferecem ao trabalho os melhores anos de suas vidas. Animais não trabalham tanto e nem sofrem tanto, além de não se fazerem perguntas a respeito. Tampouco os habitantes das colméias urbanas, por todas suas vidas, que parecem tão a vontade em sua cidade, que demostram não perceber quanto ela os destrói, física, emocional e espiritualmente.
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